Dengue e Síndrome Respiratória leva pacientes aguardarem horas por atendimento em hospital privado de Caldas Novas

Saúde / 1157

Foram registrados cerca de 49 mil casos de dengue somente nesse primeiro semestre em Goiás

Alta de casos tem preocupado a secretária estadual de Saúde. De 246 municípios goianos, 120 apresentam estado de alerta de alto risco. Em comparação com o mesmo período do ano passado, em 2022 houve uma elevação de 270% para a doença.

A capital do estado registrou um crescimento de 1.500% no número de infecção somente nos primeiros meses de 2022, decretando situação de emergência na cidade. O mesmo ocorreu na cidade de Caldas Novas, destino mais procurado no estado. Na cidade turística, até mesmo a rede privada de saúde enfrenta dificuldade para atender a população, devido o alto número de casos.  

A espera na emergência do Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida em Caldas Novas, por conta da superlotação e falta de profissionais médicos, ultrapassa às 4 horas, com pacientes se aglomerando do lado de fora. A denúncia foi enviada para veiulos de impresa por familiares de crianças que estão na unidade hospitalar desde às 7 horas sem conseguir qualquer tipo de atendimento.

Procurado pela imprensa local, a gerência administrativa do Hospital disse que, ‘Pronto Socorro está cheio assim como em todos os hospitais do Brasil e por conta desse surto de dengue’. “Estamos trabalhando dentro da possibilidade que podemos”, avaliou Marcos Vinicius.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Sandro Rodrigues, foi lançada uma campanha de orientação da população em parceria com os municípios para diminuir o número de casos. O secretário deixou claro que está sendo feito um levantamento das residência e lotes baldios que não realizarem a limpeza, podendo sofrer possível punição com o descumprimento da medida. Para combater os focos de transmissão causados pelo mosquito Aedes Aegypti, é necessário que a população se conscientize, e elimine objetos que acumulam água parada e limpa.

Outra forma de transmissão do mosquito Aedes Agypti que está preocupando os especialistas é a Chikungunya. A doença já registrou 2.246 casos, somente este ano. Número 2 vezes mais que o registrado no ano passado.