Cartilha apresenta principais fraudes da temporada de promoções e ensina como identificar sites falsos e ofertas fraudulentas
Com a chegada de novembro e a proximidade da Black Friday, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) lançou uma cartilha especial com orientações de segurança para proteger consumidores de golpes e práticas abusivas durante o período de promoções. O material alerta que, junto com as oportunidades de compra, aumentam também as tentativas de fraude no comércio eletrônico.
Entre os golpes mais comuns identificados pela PCGO estão sites falsos que imitam grandes lojas, ofertas com preços muito abaixo da média do mercado, falsos atendentes que entram em contato por WhatsApp ou redes sociais, boletos adulterados, produtos com estoque falso, links patrocinados fraudulentos e perfis falsos em redes sociais vendendo objetos com pagamento antecipado.
Para verificar se um site é confiável, a polícia recomenda conferir o endereço eletrônico (URL) e desconfiar de erros de ortografia ou domínios estranhos. É importante verificar se aparece "https" e o símbolo de cadeado na barra do navegador, além de pesquisar a reputação da loja em sites de reclamações e redes sociais. Valores muito abaixo do mercado geralmente indicam golpe, e os consumidores devem evitar clicar em links recebidos por WhatsApp, SMS ou e-mail, preferindo lojas conhecidas ou parceiras oficiais de marketplaces.
Na hora de realizar a compra, a PCGO orienta verificar CNPJ, endereço físico e canais de atendimento da loja, além de ler avaliações de outros compradores. A recomendação é dar preferência ao cartão de crédito, que permite contestação em caso de fraude, sendo o cartão virtual a melhor opção, pois pode ser deletado da plataforma após o uso.
Se a opção for boleto bancário, é fundamental confirmar o nome do beneficiário, CNPJ e se o valor está idêntico ao anunciado. A cartilha alerta ainda para nunca enviar comprovantes, documentos ou fotos pessoais para vendedores desconhecidos e desconfiar de lojas que não oferecem opções seguras de pagamento.
Em relação ao WhatsApp e redes sociais, os golpistas frequentemente se passam por atendentes, suporte técnico, representantes de lojas ou influenciadores. A polícia reforça que nunca se deve finalizar compras somente pelo WhatsApp e que grandes varejistas não solicitam códigos de segurança enviados ao celular. É preciso ficar atento a mensagens pedindo "confirmação de cadastro", links para "atualizar entrega" e números sem identificação comercial.
Para identificar falsas promoções, a PCGO alerta que preços muito baixos devem acender um sinal de alerta. Cronômetros de urgência ("faltam 5 minutos") são frequentemente usados por golpistas, assim como falta de informações claras sobre o produto, imagens genéricas retiradas da internet e comentários desativados nas redes sociais.
Caso o consumidor caia em um golpe, a orientação é registrar imediatamente a ocorrência policial — no Estado de Goiás pode ser feito via Delegacia Virtual —, contatar o banco para tentativa de bloqueio da transação, guardar prints, comprovantes, conversas e anúncios, além de informar a plataforma onde realizou a compra.
Fonte: Polícia Civil de Goiás (PCGO) – Gerência de Comunicação
Foto: PCGO

