Servidores da UEG entram em greve por tempo indeterminado e cobram aprovação de plano de cargos

Caldas Novas / 376

Na unidade de Caldas Novas, a paralisação começou oficialmente às 14h do dia 10 de julho. Durante o período de greve, será mantido um atendimento mínimo de 30% do efetivo

Nesta quinta-feira (10), os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) iniciaram uma greve geral por tempo indeterminado, envolvendo as 41 unidades da instituição, incluindo a de Caldas Novas. A mobilização marca um momento histórico na luta da categoria por reconhecimento e valorização, tendo como principal pauta a aprovação do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), ainda inexistente na universidade.

A UEG é atualmente a única universidade pública estadual do Brasil que não conta com um plano específico de cargos e salários para seus servidores técnico-administrativos, o que tem gerado insatisfação e mobilizações ao longo dos anos.

A greve foi aprovada em assembleia da categoria e representa um passo decisivo na busca por melhorias. “Hoje damos um passo firme em uma luta de muitos anos. É uma greve histórica pela dignidade dos trabalhadores da UEG”, afirmou Nylo Sérgio, presidente do Sindipúblico, entidade que representa legalmente os servidores.

Na unidade de Caldas Novas, a paralisação começou oficialmente às 14h do dia 10 de julho. Durante o período de greve, será mantido um atendimento mínimo de 30% do efetivo, em conformidade com a legislação vigente. As demandas serão avaliadas de acordo com a ordem de registro e relevância, o que poderá provocar alterações nos prazos e nos fluxos habituais de atendimento.

A mobilização segue por tempo indeterminado até que as reivindicações da categoria sejam devidamente atendidas pelo governo estadual.

Fonte: Sindipúblico – Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado de Goiás/Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Fotos: Sindipúblico/UEG