Homem morre após confronto com PMs dentro de igreja em Caldas Novas

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Fernando Moreira Fagundes, de 39 anos, foi baleado ao tentar agredir militares com cadeira de ferro; suspeita é de surto por uso de álcool e drogas

Fernando Moreira Fagundes, de 39 anos, morreu na noite de segunda-feira (10/10) após ser baleado por policiais militares dentro de uma igreja evangélica no Bairro Estância Itaiti, em Caldas Novas. O homem havia tentado agredir os agentes com uma cadeira de ferro no domingo anterior (09/10), em um episódio que foi registrado pelas câmeras de segurança do templo.

As imagens mostram o momento em que dois policiais militares e outra pessoa entram correndo no salão da igreja, que estava vazio. Logo em seguida, Fernando aparece usando apenas uma cueca e carregando uma cadeira de ferro. Ao fazer menção de arremessar o objeto contra os militares, ele foi atingido por dois disparos de pistola.

Socorrido imediatamente, Fernando foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Aparecida, onde passou por cirurgia. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite seguinte.

Segundo informações da Polícia Militar, antes do confronto na igreja, Fernando havia ameaçado várias pessoas em um bar e na porta do templo religioso. A suspeita das autoridades é de que ele tenha sofrido um surto psicótico após ingerir bebidas alcoólicas e fazer uso de drogas durante toda a manhã de domingo.

A polícia revelou ainda que Fernando possuía antecedentes criminais, tendo respondido por roubo, agressão, ameaça, desacato, resistência à prisão e desobediência.

O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil de Caldas Novas, que deve ouvir testemunhas e analisar as imagens das câmeras de segurança para esclarecer todos os detalhes do ocorrido. A corporação também deve avaliar se os procedimentos adotados pelos policiais militares estavam dentro dos protocolos estabelecidos.

O corpo de Fernando foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de necropsia.

Com informações de Mais Goiás/Polícia Militar de Goiás
Foto: Reprodução/divulgação