Fiscalização do MPGO flagra maus-tratos e condições insalubres em ONG de proteção animal em Caldas Novas

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Durante vistoria do MPGO, foram constatadas condições insalubres na ONG, com animais desnutridos, baias sujas, água imprópria e ração mofada. Um cão foi encontrado morto em decomposição no local.

Uma fiscalização realizada nesta segunda-feira (26/5) pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, constatou uma série de irregularidades e casos de maus-tratos a animais na ONG Socorro Animal, que abriga cães e gatos no município. A ação contou com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

De acordo com a promotora de Justiça Fabiana Cândido, que coordenou a vistoria, as condições do local eram degradantes. Baias sujas, fezes espalhadas, ração misturada a excrementos e água imprópria para o consumo estavam entre as situações encontradas. Além disso, foi verificado o estado de desnutrição de diversos animais e feridas não tratadas. Um dos cães foi encontrado morto, em avançado estado de decomposição, contribuindo para o forte mau cheiro no ambiente.

A ração utilizada na alimentação dos animais estava armazenada de forma inadequada — em uma caixa d’água exposta ao sol — e apresentava sinais de mofo. Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar foi acionada e a presidente da ONG conduzida à delegacia.

Ainda durante a fiscalização, a secretária da ONG se comprometeu a realizar a limpeza imediata do espaço e buscar atendimento veterinário para os animais doentes e em estado de desnutrição.

O MPGO marcou uma reunião para esta terça-feira (27/5) com o prefeito Kleber Marra e o secretário municipal de Meio Ambiente, Sérgio Gustavo da Silva, com o objetivo de discutir medidas urgentes e permanentes para enfrentar o problema e garantir o bem-estar dos animais.

A ação do MP reforça a necessidade de fiscalização contínua em abrigos e instituições que se propõem a cuidar de animais, garantindo que atuem dentro das normas sanitárias e legais. O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades competentes.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MPGO
Fotos: Reprodução/MPGO